Auto da gamela sob a perspectiva do conceito barthesiano das forças da literatura
Palavras-chave:
Barthes, Dramaturgia, SemiologiaResumo
Auto da gamela (1980) é, sem dúvidas, um dos textos mais impactantes do teatro brasileiro – apesar de ainda não merecidamente reconhecido. O presente artigo tem o objetivo de, a partir do conceito barthesiano das três forças da literatura – mathesis, mimesis e semiosis, analisar o texto Auto da gamela, dos escritores Carlos Jehovah e Esechias Araújo Lima, a fim de identificar tais forças numa literatura em permanente revolução. A peça apresenta características singulares no que se refere à literatura nordestina e elementos simbólicos identificados, de modo que a análise dos conceitos sugeridos por Barthes possibilita um aprofundamento reflexivo acerca da realidade regional. Tal análise parte dos textos Aula (1977) e Escritos sobre teatro (1984) nos quais o autor sugere a existência de tais forças e sua relação com a dramaturgia.
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