Roteiro como rito de passagem
noções antropológicas de roteiro audiovisual
Palavras-chave:
Roteiro, Liminaridade, Narrativa, Ritual, AudiovisualResumo
Este artigo propõe uma percepção do roteiro narrativo audiovisual como um rito de passagem de um ou mais personagens, nos termos dos estudos de Arnold Van Gennep, em analogia à estrutura clássica da jornada do herói mitológico proposta por Joseph Campbell. Nesse sentido, busca estabelecer conexões entre ritual e cena, e ritual e performance, a partir dos trabalhos de Victor Turner e Richard Schechner abarcando o contexto da liminaridade e da communitas, aplicadas a personagens liminares e à transformação de suas experiências oriundas dos interstícios, margens ou bases da estrutura social.
Referências
CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Cultrix, 1992.
RAMOS, Eurico. Revendo o candomblé. Rio de Janeiro: Mauad X, 2011.
SCHECHNER, Richard. Performance studies, an introduction. London: Routledge, 2013.
TURNER, Victor W. From ritual to theatre: the human seriousness of play. New York: Performance Arts Journal Publications, 1982.
TURNER, Victor W. O processo ritual: estrutura e antiestrutura. Petrópolis: Vozes, 1974.
TURNER, Victor W. The anthropology of performance. New York: PAJ Publications, 1988.
VAN GENNEP, Arnold. The rites of passage. Chicago: University of Chicago Press, 1960.
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