Roteiro como rito de passagem

noções antropológicas de roteiro audiovisual

Autores

  • Rafael Leal

Palavras-chave:

Roteiro, Liminaridade, Narrativa, Ritual, Audiovisual

Resumo

Este artigo propõe uma percepção do roteiro narrativo audiovisual como um rito de passagem de um ou mais personagens, nos termos dos estudos de Arnold Van Gennep, em analogia à estrutura clássica da jornada do herói mitológico proposta por Joseph Campbell. Nesse sentido, busca estabelecer conexões entre ritual e cena, e ritual e performance, a partir dos trabalhos de Victor Turner e Richard Schechner abarcando o contexto da liminaridade e da communitas, aplicadas a personagens liminares e à transformação de suas experiências oriundas dos interstícios, margens ou bases da estrutura social.

Referências

CAMPBELL, Joseph. O herói de mil faces. São Paulo: Cultrix, 1992.

RAMOS, Eurico. Revendo o candomblé. Rio de Janeiro: Mauad X, 2011.

SCHECHNER, Richard. Performance studies, an introduction. London: Routledge, 2013.

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TURNER, Victor W. O processo ritual: estrutura e antiestrutura. Petrópolis: Vozes, 1974.

TURNER, Victor W. The anthropology of performance. New York: PAJ Publications, 1988.

VAN GENNEP, Arnold. The rites of passage. Chicago: University of Chicago Press, 1960.

Publicado

2019-01-21

Edição

Secção

Artigos