O uso de linguagem de prestígio em Um bonde chamado Desejo, de Tennessee Williams

Authors

  • Stuart D. Noel Georgia State University
  • Jonathan Renan da Silva Souza (tradução) USP - Universidade de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.5281/zenodo.13743764

Keywords:

Literatura do Sul estadunidense, Teatro e dramaturgia estadunidense, Sintaxe da língua inglesa

Abstract

O artigo discute a utilização da linguagem de prestígio na peça Um bonde chamado Desejo, de Tennessee Williams. O autor explora a personagem Blanche DuBois, que utiliza uma linguagem pretensiosa e melodramática para projetar uma imagem de classe alta e ocultar sua verdadeira natureza. Blanche personifica a decadência pessoal e artística que permeia a obra de Williams. A linguagem de prestígio é caracterizada por ser formal e associada a contextos sociais de prestígio. Blanche utiliza essa linguagem para criar uma imagem refinada e superior, contrastando com sua deterioração emocional e mental. O artigo também discute a relação entre Blanche e a realidade, sua busca por ilusões e sua luta para manter uma imagem que não condiz com sua verdadeira natureza. Através da análise da personagem e das técnicas narrativas de Williams, o artigo revela o tema recorrente de arte e decadência presente em sua obra.

Author Biographies

  • Stuart D. Noel, Georgia State University

    Professor de Inglês e Cinema na Georgia State University em Atlanta, Georgia. Tem lecionado tanto nos Estados Unidos quanto no exterior como especialista em Tennessee Williams e Truman Capote. Fundou e preside a Truman Capote Literary Society. Em 2018 recebeu o Scholar’s Award no Tributo a Tennessee Williams em Columbus, Mississípi, cidade natal de Tennessee Williams.

  • Jonathan Renan da Silva Souza (tradução), USP - Universidade de São Paulo

    Doutorando no Programa de Pós-graduação em Estudos Linguísticos e Literários em Inglês (DLM/FFLCH/USP) e Visiting PhD Student na Royal Holloway University of London (2023/2024). Dedica-se a estudar o teatro britânico moderno com ênfase no período pós-guerra e, em sua tese, estuda a obra dos dramaturgos John Osborne, Caryl Churchill e John McGrath.

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Published

2024-09-17