Os limites da imagem em The pixelated revolution
Palabras clave:
Dramaturgia, Cena, Imagem, Memória, RepresentaçãoResumen
O presente artigo analisa a dramaturgia e cena da conferência performance The pixelated revolution, de Rabih Mroué. Nesse trabalho de 2011, o artista libanês que se dedica frequentemente aos vestígios deixados pela guerra e os conflitos políticos sobre o corpo e a memória no contexto árabe, se dá conta que os sírios estão filmando suas próprias mortes através de câmeras de baixa resolução. Mroué analisa minuciosamente a estética e os modos de produção deste e de outros vídeos coletados na internet e cria um manifesto sobre os limites da imagem. Deste modo, relaciono a obra de Mroué com trabalhos cinematográficos e dialogo com autores que discutem sobre imagem, memória e trauma, como Jaques Rancière e Márcio Seligmann-Silva.
Referencias
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