PALHAÇOTERAPIA: A EMPATIA E SEUS REFLEXOS NA FORMAÇÃO EM SAÚDE PELA ANÁLISE DAS REAÇÕES DOS PACIENTES DURANTE ATUAÇÕES

Autores

  • Davi Rios do Nascimento
  • Yasmin Folena Araújo
  • Monica Lopes Folena Araújo

Palavras-chave:

Palhaçoterapia, Empatia, Clown

Resumo

Os clowns surgem como especialização do trabalho do palhaço. Eles não são nem terapeutas nem palhaços comuns e necessitam de uma grande percepção do ambiente e do outro para, a partir disso, improvisar. Clowns geralmente trabalham em duplas, com o objetivo de haver sempre um estímulo do “jogo” – uma expressão terna usualmente utilizada para seu desempenho com seu parceiro e com os pacientes, acompanhantes e profissionais que atuam nos hospitais –, além de proporcionar ao indivíduo a liberdade para participar ou não do jogo. Diante disso, é necessário que o clown utilize diversos mecanismos para fazer “fluir o jogo”, além de poder ser capaz de alcançar o paciente, o acompanhante ou o profissional da saúde. Para tal, é essencial que o clown aprenda a utilizar de uma ferramenta extraordinariamente poderosa nas relações humanas: a empatia. Esse texto tem por objetivo relatar experiências de estudantes de Medicina que atuam como clowns quanto ao exercício de empatia praticado diante das diversas reações das pessoas-alvo de suas atuações no ambiente hospitalar, caracterizando, então, a relação direta entre a palhaçoterapia e seus atuantes e as capacidades intrínsecas à empatia, que podem ser desenvolvidas através de um exercício contínuo.

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Publicado

2019-11-01

Edição

Seção

Relatos de Experiência