VIOLÊNCIA ESCOLAR
FIGURAS DE AUTORIDADE E TIPOS DE PERSONALIDADE
DOI:
https://doi.org/10.5281/Palavras-chave:
Violência escolar, Autoridade, Tipos de personalidadeResumo
diferenciam quanto à forma de violência escolar; e 2- se tipos de personalidades se diferenciam em relação à obediência à autoridade escolar. A pesquisa foi realizada em três escolas particulares de Campo Grande (MS). A Teoria Crítica da Sociedade referenda o mencionado estudo, que teve como participantes 172 alunos do nono ano do ensino fundamental: 87 do sexo feminino e 85 do sexo masculino. Os instrumentos utilizados foram a Escala do Fascismo, a Escala de Autonomia frente à Autoridade Escolar, a Escala de Manifestação de Preconceito, e a Escala de Autoindicação de Bullying. Verificou-se que os participantes que se caracterizam mais como sadomasoquistas tiveram maior submissão à autoridade e desejo de punição a quem infringe regras, e os que se caracterizam mais por ser psicopatas ou manipuladores tendem à negação da autoridade escolar. Os mais sadomasoquistas tendem a discriminar mais os considerados maus alunos, não havendo essa diferença em relação a nenhum dos tipos de preconceito avaliados entre os que podem ser considerados como mais psicopatas ou manipuladores. Outro resultado foi a comprovação de que os sujeitos que apresentaram um ego mais frágil praticam mais o bullying do que os que podem ser caracterizados como menos psicopatas ou manipuladores. Assim, pode-se afirmar que enquanto o preconceito aproxima-se mais do tipo autoritário, o bullying aproxima-se mais do tipo manipulador/psicopata e apresenta maior negação da autoridade. Nesse sentido, caberia se pensar formas distintas de enfrentar o bullying e a discriminação decorrente do preconceito, uma vez que são associados com diferentes necessidades psíquicas. Para enfrentar esse tipo de violência, ao final do artigo, são apresentadas propostas referentes à educação inclusiva para fortalecer a convivência entre pessoas com diversas características, e uma atenção especial, por parte dos educadores, para os estudantes que tenham mais dificuldades no aprendizado, para que, alguns deles, não procurem se destacar por meio da agressão.
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