AUTOEFICÁCIA DE ESTUDANTES DE MEDICINA EM UMA UNIVERSIDADE PÚBLICA QUE UTILIZA METODOLOGIAS ATIVAS DE ENSINO
DOI:
https://doi.org/10.5281/zenodo.15698573Palavras-chave:
autoeficácia, educação médica, estudantes de medicina, metodologias ativasResumo
A autoeficácia se configura como um autojulgamento sobre a própria capacidade do aluno de realizar esforços e executar ações com o objetivo de atingir determinado tipo de desempenho. No âmbito da formação superior, esse tipo de autoavaliação possui considerável relevância, uma vez que ela tem valor preditivo no desempenho acadêmico. Com o intuito de investigar a autoeficácia dos alunos do curso de medicina em uma universidade do sul do Maranhão, onde são adotadas metodologias ativas de ensino, foi desenvolvido o presente estudo. A amostra foi composta por 257 acadêmicos de medicina. As informações foram coletadas por meio da Escala de Autoeficácia na Formação Superior e de um questionário sociodemográfico, ambos disponibilizados de forma eletrônica. Os dados foram analisados no programa IBM SPSS (IBM SPSS Statistics, 2016) com 5% de significância. O parecer de aprovação ética consta com registro CAAE: 45366121.0.0000.5087. Estudantes do ciclo básico e do internato apresentaram forte autoeficácia (score 8,38 e 8,20, respectivamente), enquanto o ciclo clínico apresentou escore igual a 7,96, demonstrando autoeficácia moderada. Os alunos do ciclo básico demonstraram ter uma maior percepção na organização e execução de ações que favorecem seu desempenho, assim como os alunos do internato. A interação interpessoal foi um fator destacado nesses dois ciclos. O fator “faixa etária” parece contribuir para que o discente apresente uma maior percepção geral de autoeficácia e um melhor desempenho no domínio “regulação da formação”. O uso de diferentes metodologias ativas de ensino contribui para elevada autoeficácia dos estudantes de medicina, e através da escala foi possível identificar pontos a serem aprimorados com a finalidade de estimular o protagonismo discente.
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