COMUNICAÇÃO E EDUCAÇÃO:
DESAFIOS E POSSIBILIDADES DA PRÁTICA EDUCOMUNICATIVA NA ESCOLA PÚBLICA
Palavras-chave:
Comunicação; Educação; Educomunicação; Escola pública; Participação.Resumo
Este artigo busca elucidar os principais desafios e possibilidades do trabalho com a interface comunicação e educação na escola pública, objetivando compreender como a inserção da educomunicação no ambiente escolar pode se tornar uma forma de ensino-aprendizagem que estimule a participação dos estudantes e propicie uma formação mais crítica em relação aos conteúdos midiáticos. Para isso, realiza uma breve revisão conceitual acerca da educomunicação, trazendo, sobretudo, reflexões motivadas pela prática educomunicativa desenvolvida em uma escola pública do município de Juazeiro, no semiárido baiano. Nessa perspectiva, conta com a contribuição de autores como Ismar de Oliveira de Soares (2003, 2011a, 2011b), Jesús Martin-Barbero (2000), Mário Kaplún (1999), Paulo Freire (1996, 2013), entre outros, os quais foram determinantes para problematizar o campo em estudo. A fundamentação abordada resulta também da imersão no locus pesquisado ao longo de dez meses, utilizando-se, sobretudo, do método pesquisa-ação e da etnometodologia, perspectivas imprescindíveis à realização de uma pesquisa qualitativa construída em conjunto com outros atores sociais. Ao longo do trabalho, intercalaram-se os estudos sobre os referenciais educomunicativos à realização de ações formativas junto à comunidade escolar, possibilitando identificar alguns resultados advindos dessa prática, como: a adoção, pelos jovens, de uma postura mais crítica frente ao discurso midiático; o aumento progressivo da participação dos estudantes nas atividades educomunicativas realizadas; e o reconhecimento, pelos professores, sobre a relevância do estímulo ao engajamento discente através das mídias. Ademais, os resultados obtidos permitiram concluir que as ações empreendidas na escola pesquisada, bem como os resultados advindos delas, manifestam a expressão da educomunicação enquanto ideal de relações dialógicas, construídas coletivamente e mediadas por diferentes suportes e linguagens.
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