A CRÍTICA AO CONCEITO DE “GESTÃO” COMO ESTRATÉGIA PARA A EMANCIPAÇÃO ESCOLAR.
Mots-clés :
Gestão escolar, Autocrítica, Poder, EmancipaçãoRésumé
A gestão escolar como um tema recorrente nas discussões pedagógicas na maioria das vezes se restringe às reflexões e atuações sobre núcleos específicos da escola, como a diretoria e a coordenadoria que paradoxalmente contrasteia com um jargão (ético e moral, ao professarmos) que convencionamos chamar de “gestão democrática”. A ideia de unir o conceito de gestão com o de democracia abre um campo de reflexão, ética e política, muito complexo e muito interessante para quem se propõe pensar alternativas para a educação. Entretanto, o presente artigo busca através de um deslocamento conceitual da filosofia francesa – notadamente com Althusser e Foucault – e a sociologia crítica – sobretudo as análises de Magda Soares –, ressaltar a influência social no interior da escola (portanto, dessa gestão), denunciando um possível caráter reprodutivista e refletir sobre uma possível rede de poder como forma de maior participação e emancipação do espaço escolar. Com isso, uma crítica ao conceito vago de “gestão democrática” tem por intuito reconceituar, ou seja, reconstruir o conceito de forma mais ampla, recusando uma básica e simplista definição de uma gestão tida como um núcleo capaz de criar e dar cumprimento aos projetos políticos-pedagógicos da escola, denunciando, portanto, seu caráter, na realidade, não-democrático.
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© Revista de Educação da Universidade Federal do Vale do São Francisco 2020
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