Educação do campo na perspectiva do desenvolvimento sustentável
análise comparativa entre os modelos experienciados na zona rural dos municípios Juazeiro, Uauá e Valente, no semiárido baiano
Palavras-chave:
de Oliveira, desenvolvimento sustentável, redes sociaisResumo
Este estudo tem por objetivo avaliar os modelos de educação gerados nos processos de ocupação da terra nos municípios Juazeiro, Uauá e Valente no Estado da Bahia, tanto nas áreas irrigadas quanto nas de sequeiro. Estabeleceu-se, para tanto,, como hipótese norteadora, a educação do campo como mecanismo disseminador de informações à população e grande mobilizadora das transformações social, econômica, política e cultural das comunidades, na promoção do seu desenvolvimento sustentável. A metodologia da pesquisa tomou por base a análise das redes de relações sociais engendradas no processo. Elegeram-se, como categorias preferenciais para a compreensão do fenômeno estudado: o capital social, o desenvolvimento local, pedagogias alternativas, currículo escolar e as parcerias intersetoriais, por meio da ruptura com o antagonismo dos conceitos de indivíduo e de sociedade. Trata-se de pesquisa quantiqualitativa fundamentada numa abordagem de caráter interativo, na qual o discurso emerge como espaço de negociação do sentido e da construção dos sujeitos aprendizes, cujos subsídios, somados às evidências quantitativas, permitiram o aprofundamento da complexidade dos fenômenos, suas contradições e seu relacionamento com o contexto. A análise dos dados permitiu compreender que a Educação do Campo nas áreas pesquisadas vive duas situações: uma, veiculada pelo sistema público de ensino que, salvo algumas experiências pontuais, não atende aos interesses dos povos que ali habitam e trabalham. Outra, exercitada por Organizações Não Governamentais que, valorizando o campo como espaço de vida, forma indivíduos com um repertório de saberes, habilidades e valores capazes de mobilizá-los para uma ação transformadora.
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